sexta-feira, 15 de junho de 2012

Max Payne 3 - Review

Oi gente. :)

Bom, minha última aquisição foi o console (Veja bem, Console... Não "Consolo".) PlayStation3 e no dias do namorados ganhei do Yohei meu primeiro jogo: Max Payne 3. Nem preciso dizer que amei o presente né? Uma vez que sou fã incondicional da série, poder jogá-lo foi como voltar no tempo. Max Payne foi meu primeiro jogo para PC também, mas vamos parar de falar de mim... E falar do Max e o que o jogo tem a oferecer pra você!





De acordo com Sam Houser da Rockstar, é a sua intenção de iniciar um novo capítulo da vida de Max Payne com o jogo. "Isto é Max como nós nunca o vimos antes, alguns anos mais velho, mais cansado da vida e mais cínico do que nunca." 

Após os acontecimentos dos jogos anteriores, Max Payne se tornou apenas uma sombra do homem que já foi.



Max agora passa a maior parte de seus dias em bares, bebendo e tentando esquecer os acontecimentos que destruiram sua vida. Em uma dessas noites, Max é ameaçado de morte por Tony De Marco, filho de Anthony De Marco, um dos principais criminosos de Nova Jersey. No entanto, é salvo por Raul Passos, que segundo o mesmo, foi um antigo amigo de Max antes do mesmo ingressar na polícia de Nova Iorque. Ambos bebem e celebram a noite quando minutos depois, Tony De Marco volta com alguns comparsas armados e tenta novamente ameaçar Max e Raul. No entanto, Tony agride uma mulher presente no local e acaba sendo morto por Max Payne. Um tiroteio é desencadeado e ambos os ex-policias procuram sobreviver nas ruas de Nova Jérsei, fugindo dos mafiosos que agora os perseguem. Ambos Max Payne e Raul Passos conseguem chegar no apartamento do primeiro, onde buscam um pouco de descanço, o mesmo descanço que não é conseguido, já que Anthony De Marco vai junto com seus guarda-costas ao apartamento com o objetivo de tentar vingar seu filho.


Como esperado, Max e Raul conseguem fugir pelos telhados e becos de Hoboken (New Jersey), assim escapando da morte mais uma vez. Percebendo que Max Payne já é um homem morto em Nova Jérsei, Raul Passos convida Max para trabalhar como guarda-costas na América do Sul, mais precisamente em São Paulo, Brasil. Max aceita relutantemente a proposta, porém decide visitar o cemitério onde sua esposa e filha estão enterrados antes de sair dos Estados Unidos da América.
Durante a visita, Max é atacado por assassinos enviados por Anthony De Marco, o mesmo criminoso cujo filho foi morto anteriormente pelo protagonista do jogo. Max e Raul conseguem novamente escapar da morte, porém são capturados pelos capangas do vilão e acabam sendo torturados em nome do filho já morto de AnthonyTony De Marco. Ambos conseguem escapar da captura e no processo acabam matando inúmeros assassinos presentes no cemitério, continuando assim até chegar em uma igreja que acreditavam ser segura. Raul Passos telefona para um contato e garante a Max Payne que ambos poderão ficar em Queens por um tempo até poderem viajar em segurança para o Brasil.



A equipe da produtora passou vários dias em São Paulo documentando lugares como a Avenida Morumbi, Avenida Paulista e o bairro dos Jardins, além de ir à Favela Japiaçu (Favela do Nove) e o infâme Edificio São Vito, também conhecido como Treme Treme ou Favela Vertical. Milhares de fotos da cidade e seus habitantes foram feitas e, tendo os clichês do Brasil em mente, os produtores também foram atrás de lutadores de jiu-jitsu, bandidos das favelas e, quem diria, cantores de bossa nova para obter material que servirá para o jogo.
Além de ver áreas famosas do centro de São Paulo e do subúrbio, o jogador irá conhecer uma unidade de polícia fictícia, a UFE (Unidade de Forças Especiais), criada a partir de referências como os filmes Ônibus 174, Carandiru, Favela Rising e Tropa de Elite, bem como outras reais, como o GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) o GOE (Grupamento de Operações Especiais) e, claro, o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) do Rio de Janeiro. Os uniformes e equipamentos usados por cada unidade foram fotografados e serão reproduzidos no jogo. Há referências visuais fiéis, como a Ponte Estaiada, no Brooklin, e o Edifício Copan, no centro. 
Edifício Copan abriga uma balada e os convidados chegam de helicóptero (Porque né, todos rycos e phynos), Tietê há uma perseguição de lanchas (só mesmo em game) pelo rio (Que idéia de GIRICO fazer perseguição no Tiête, né), Terminal Parque Dom Pedro II no centro, serve de cenário para uma fase também, e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, que no jogo foi batizado de Piratininga.



O gameplay do jogo é bastante semelhante com os anteriores da franquia, e abusa do recurso de Bullet Time para aniquilar os inimigos. A mecânica de "Last Man Standing", o que dá Max um alívio da morte por um pequeno período, se ele tiver um analgésico com ele. Se o jogador é capaz de encher o inimigo que o feriu com balas irá então recuperar a energia suficiente. É interessante notar que no jogo há uma contagem de quantos analgésicos você tomou, e há também efeitos coleterais do remédio: Max fica com a vista embaçada com pelo menos 4 segundos. 
Max Payne 3 mantém a mecânica de atirar-esquivar dos jogos anteriores, e também é capaz de permanecer no solo após um mergulho, o que lhe permite atirar em 360 graus em redor. Rockstar combinou a física e animação, de modo que quando Max mergulha, é de acordo e apropriado ao seu ambiente. Através da utilização avançada do motor Euphoria, atirando e matando os inimigos no jogo, Max Payne 3 ficará visivelmente mais realista do que em todos os jogos anteriores da Rockstar.
Novo na série são os movimentos de ação cinematográficas, essencialmente vídeos interactivos. Max, por exemplo, deve saltar de uma varanda de fábrica, agarrar um gancho do guindaste e atirar contra uma multidão de bandidos, enquanto gira em câmara lenta.





Além do sistema trabalhadíssimo no gameplay, jogar Max Payne 3 é como ver um filme. Imagens nítidas, fotografia impecável, narração cinematográfica. Todos esses detalhes fizeram com que o retorno de Max Payne fosse completamente notável.
O roteiro também é bem estruturado, dando ao jogador aquela curiosidade a cada pista encontrada, fator bem característico da franquia. 


Mas NÃO É SÓ ISSO que é bom nesse jogo. A dublagem dos brasileiros ficou S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L. Em toda a parte o jogador vai reparar nos pequenos detalhes a cerca da cidade de São Paulo. Café Pomba Gira, Favela Nova Esperança, e por aí vem. O palavriado adulto, carregado de palavrões que todos nós estamos acostumados... Fez eu me sentir em casa. E sem contar a maravilhosa novela brasileira "Amor&Damas". Confira o capítulo da novela:


Enfim. Max Payne 3 vale a pena. São 14 capítulos bem divididos, e  recheados de ação, corrupção e do nosso querido Max, que agora mais velho ainda consegue mandar bala em quem ficar na frente dele. ♥

Evolução dos Gráficos de Max Payne:
Max Payne
Max Payne 2 - The Fall Of Max Payne

Max Payne 3